O velho observa a garota, que observa o rapaz, que observa a mulher, que observa o homem, que observa o dinheiro, que é notado pelo mendigo, que é observado pelo policial que não olha para o carro, que esta sendo assaltado pelo bandido que por um segundo olha para a mulher que cuida do seu filho, que brinca no parque, que olha para o prédio.
E no prédio, o rapaz observa a rua. E do parapeito ele olha a cidade. E os abutres observam o corpo. Que cai.
Lentamente. Que o tempo não perdoa e deixa passar. Os segundos, o minuto.
Que não escuta voz alguma, que o coração ainda vive a pulsar, que pulsa uma vez mais sem se preocupar.
Não tendo ninguém a observar, seu corpo...quando se estatela no chão.
O detalhe da Rosa caindo em meio ao sangue...deu um ar poético à tragédia que, no vácuo de um pensamento, se concretizou.
Lástima!
Meu eu-lírico, se matou.
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Vou te escrever um Poema
Vou te escrever um poema
Tocante
Marcante
Quente
Falarei da minha tara
Meu vicio.
Tua pele
Teu sabor
Vou te fazer ficar louca. Por mim.
Por me ter
Me ter
Me ter
Tu sempre vai ler meu poema querendo
Minha mágica
Minha essência
Minha força
Vou estar no teu pensamento
Abrindo tuas pernas
Teu zíper.
Tua... poesia.
Meu poema vai te deixar sem ar
Sem métrica!
Sem rima!
SEM VERGONHA.
De nada...
Serás abusada!
Sugando meu poema todo
Pra dentro de ti
Vai tirar minha camisa...
De força.
O cogumelo que traz
Alucinação.
Ficarás resoluta.
Vou te chamar de puta!
E na minha cara
Acertarás o tapa convicto.
Topo. Topo tudo contigo.
Topo te levar à lua
Topo te embebedar
E ficar do teu lado
Segurando tua mão no frio
Agarrando forte o teu cabelo
Provando do teu ódio
E provando o teu veneno.
Vou te escrever um poema.
Vou mesmo, te escrever um poema.
Tocante
Marcante
Quente
Falarei da minha tara
Meu vicio.
Tua pele
Teu sabor
Vou te fazer ficar louca. Por mim.
Por me ter
Me ter
Me ter
Tu sempre vai ler meu poema querendo
Minha mágica
Minha essência
Minha força
Vou estar no teu pensamento
Abrindo tuas pernas
Teu zíper.
Tua... poesia.
Meu poema vai te deixar sem ar
Sem métrica!
Sem rima!
SEM VERGONHA.
De nada...
Serás abusada!
Sugando meu poema todo
Pra dentro de ti
Vai tirar minha camisa...
De força.
O cogumelo que traz
Alucinação.
Ficarás resoluta.
Vou te chamar de puta!
E na minha cara
Acertarás o tapa convicto.
Topo. Topo tudo contigo.
Topo te levar à lua
Topo te embebedar
E ficar do teu lado
Segurando tua mão no frio
Agarrando forte o teu cabelo
Provando do teu ódio
E provando o teu veneno.
Vou te escrever um poema.
Vou mesmo, te escrever um poema.
Sodoma e Gomorra
Um escritor escreve. Assim como um assassino assassina. Às vezes frio. Às vezes morno.
Algumas vezes quente. Ou louco.
Um escritor escreve com arma de fogo.
E mata apenas a si mesmo.
Mata o instante.
O invisível.
O poeta sente a dor da morte. A dor da dor. A dor do tempo.
O odor da vida, e dos sentimentos.
E as mulheres dançam nos seus sonhos.
Mas as lágrimas, que às vezes querem passar pelos olhos, estão presas.
Cárcere privado. Do poeta.
Se pudessem sair, revelariam as barbáries, e torturas que elas sofrem lá dentro.
E o poeta administrativo nunca a deixa sair.
Aquele peso escondido sob sua pele, sob seus ombros, abate a letra. A escrita.
E mesmo assim. Mesmo com essa pobreza de espírito. Esse podre homem é rei.
Rei sob seu domínio. Escárnio subversivo. A coroa de ossos é dada ao cego.
Que vela sua alma na vala. Nos muros criados ao seu redor.
“Sodoma e Gomorra” é seu poema.
Identidade três por quatro
No caderno de poesias
Brigam
Tristezas e Alegrias,
Em rimas amigáveis.
Nos rabiscos maleáveis,
Entre a dor e amargura
Se juntam antagonias
Que somente o tempo cura.
O poeta soña-las-ia:
Pedra mole e água dura
Todas
Inseparáveis.
Brigam
Tristezas e Alegrias,
Em rimas amigáveis.
Nos rabiscos maleáveis,
Entre a dor e amargura
Se juntam antagonias
Que somente o tempo cura.
O poeta soña-las-ia:
Pedra mole e água dura
Todas
Inseparáveis.
Poeira
.
.
.
Pela lente, observo o passo.
[O moço passa...]
[O moço passa...]
...
E o descompasso, do moço.
[Inerme, o tempo]
[Inerme, o tempo]
...
Retratos, do passado.
[A todo o momento]
[A todo o momento]
...
....
...
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Tem
... golfinhos no espaço :/