O poder de mudar é fraco
O dom de acreditar é morto
O junco de sentir é pobre
"ele' é o snob
A crença é salvação
Do horror,
Do mundo
Do espírito
No próprio sangue
Da coragem
Junta meu corpo de angústias
Jura promessas frias
Gélidas cores: Alegrias?
Nada!
Apenas sepulcro do poente.
Aquele Sol,
Que ostentaras o doente,
Inânime,
Não agrada.
Este é o jazigo do medo!
Tu! Morte soberana,
Voltas para teu relego
Pois, minh'alma, não afanas.
Acolhe este corpo aflito
Que sofre, pálido, eu Grito:
– Oh! Luar, se tão bonito,
Por que me acorrenta?
À noite, meu amor, é tão
ingrata...
Teu calor mentiroso me
maltrata
Portanto em ti, minha dor,
que se alimenta.
Minha dor se alimenta em ti,
portanto.
Minha dor, portanto, em ti que sê.
Alimenta.
A rima, dor;
A rancorosa,
Abandona do meu peito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Danke!