foda...
a porra toda quebrada ali dentro de mim. Ter que juntar os cacos e o que der pra levar, se leva. O que se vai, se vai...
E a saudade é, sozinha, um martelo derrubado na cabeça tombada de pensamentos infindáveis, plenos daquela água exprimida nos olhos, contraídos pelas pálpebras cheias de tristeza. Carrascos da boca, que não transportam mais nenhum som, harmonia ou paz. A única coisa que exprimem as sonoras cordas é a melodia das lamurias. Não, não são palavras. Elas sumiram. Como tudo mais.
foda
a porra toda quebrada ali dentro de mim. Ter que juntar os cacos com as próprias mãos, frágeis, inaptas. E o que der pra levar, tu leva. O que se vai... se esvai... do braço amoroso ao abraço gentil, não há mais. Saudade de ter, conter e contar.
foda
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